Agência Brasil

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que 87,7% de prefeituras do país usaram o adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para pagar o 13° salários de servidores. O levantamento ouviu 4.362 prefeituras, o que corresponde a 78,3% das 5.570 do Brasil.

No entanto, a consulta levou em consideração apenas a primeira etapa do pagamento do 13°, já que foi realizada entre 27 de outubro e 10 de dezembro passados. Conforme legislação, o 13° salário deve ter a primeira parcela paga até 20 de novembro, e a segunda, até 20 de dezembro. O pagamento em parcela única também é permitido.

Conforme o estudo, 90% das gestões pesquisadas [3.924] conseguiram pagar o 13°. No entanto, 6,2% (269) afirmaram que pode haver atraso no pagamento do benefício salarial. De acordo com a confederação, o pagamento do 13º salário injeta por volta de R 27,7 bilhões na economia brasileira.

Ainda segundo a pesquisa, em 52,4% das prefeituras o pagamento do 13º foi feito de forma parcelada, e 98% (4.274) afirmaram que o pagamento dos servidores municipais foi realizado em dia.

A CNM também apurou que 88,5% das gestões [3.860] vão fechar as contas sem atraso, enquanto que 8% [348] afirmaram não ser possível fechar as contas no azul em 2021.

No caso do chamado Restos a Pagar (RAP), 1.524 municípios ficarão com pendências para o próximo ano, o que corresponde a 34,9% das prefeituras pesquisadas. Já as que não vão deixar RAP são 2.130 ou 48,8%. Outros 13,8% relataram não saber, pois dependem de receitas extras.