Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio

A Polícia Federal avançou nas investigações envolvendo o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Segundo o blog apurou, a grande preocupação da PF, hoje, é com a segurança de familiares de investigados que colaboraram, estejam colaborando ou em negociação para auxiliar na apuração.

A PF tem um programa sofisticado de proteção para quem quiser colaborar com investigações e coloca esse aparato à disposição nas tratativas com eventuais colaboradores.

Nos bastidores, a preocupação é de que haja um movimento para pressionar familiares e amedrontá-los.

No domingo (21), o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim publicou informou que Ronnie Lessa, autor dos disparos contra Marielle, estaria colaborando com as investigações.

Na terça (23), a PF divulgou uma nota para dizer que há apenas uma colaboração no caso – a firmada por Élcio Queiroz, que dirigia o carro que levava Lessa. Essa delação foi homologada Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Investigadores ouvidos pelo blog lembram que Élcio Queiroz, ao decidir pelo acodo de colaboração – que, inclusive, foi firmado fora do Rio de Janeiro – pediu proteção para a família, e que a maior proteção para os envolvidos, justamente, “é falar”.

A PF não divulga tratativas de delatores para evitar janelas de pressão a investigados e familiares.

No governo Lula (PT), a expectativa é de que o caso Marielle e Anderson seja resolvido ainda no primeiro semestre de 2024. G1