A morte do petista Marcelo Arruda, assassinado no último sábado (9) enquanto comemorava seu aniversário em Foz Iguaçu, no Paraná, trouxe para o meio político baiano o debate sobre o aumento da violência política e as ações que precisam ser tomadas para evitar que episódios como esses voltem a ocorrer. Nesse sentido, os pré-candidatos ao governo baiano fazem o movimento de puxar o assunto para a esfera pública.

O pré-candidato ao governo baiano, Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que repudia a intolerância política e classificou o episódio como “gravíssimo e inaceitável”. Ele ainda lembrou que é preciso pensar estratégias para que a intolerância não vire “rotina” no país.

“Nosso repúdio à intolerância e à violência política! Minha solidariedade aos familiares e amigos do companheiro Marcelo Arruda, do PT de Foz do Iguaçu, assassinado na sua festa de aniversário por um militante bolsonarista. Um episódio gravíssimo e inaceitável! […] A política e as divergências devem ser tratadas com respeito às diferenças. O ódio e a intolerância estão virando cotidiano no nosso país […]”, disse o pré-candidato petista.

O pré-candidato do PSOL, Kleber Rosa, disse que está consternado com o homicídio que vitimou o petista e guarda municipal, Marcelo Arruda, no Paraná. O psolista salienta que não há dúvidas de que se trata de um crime decorrente de “violência política” e da “cultura de ódio” fomentada pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Estou muito consternado com a barbárie que ocorreu. Marcelo era, inclusive, um membro ativo do Movimento dos Policiais Antifascismo, que é o movimento que eu também fundei junto com outros camaradas. É um absurdo completo o que aconteceu. Esse crime é mais uma demonstração da urgência de a gente derrotar Bolsonaro, para instituir uma cultura de paz no país”, lamenta Kleber Rosa, ao prestar solidariedade aos familiares e os amigos de Marcelo, e pedir punição e medidas enérgicas “para que outros crimes dessa natureza não voltem a ocorrer durante o processo eleitoral”, pontuou o psolista.

O pré-candidato Giovani Damico (PCB) afirmou que o assassinato do petista mostra um país que carece por justiça e precisa ser reconstruído, através da mobilização da sociedade para que o caso não volte a acontecer. “O assassinato de um militante petista no Paraná é inaceitável! Mostra como o fascismo segue colocando suas asas de fora promovendo violência. Só o povo organizado, mobilizado e nas ruas poderá fazer justiça e começar um novo Brasil”, disse Giovani Damico. BNews