Em um cabo-de-guerra com Regina Duarte, recém-empossada secretária especial da Cultura, Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares – órgão subordinado à pasta -, excluiu sete órgãos colegiados para concentrar poder de decisões antes tomadas de forma conjunta.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, foi publicada, no Diário Oficial da União, desta última terça-feira (10), a portaria que determina a exclusão, assim como a revogação da nomeação de integrantes de comitês e comissões.

Ainda segundo a publicação, Camargo acabou com o Comitê Gestor do Parque Memorial Quilombo dos Palmares; a Comissão Permanente de Tomada de Contas Especial; o Comitê de Governança; o Comitê de Dados Abertos; a Comissão Gestora do Plano de Gestão de Logística Sustentável; a Comissão Especial de Inventário e de Desfazimento de Bens e o Comitê de Segurança da Informação.

Controverso, Sérgio Camargo chegou a ter o cargo suspenso, por negar a existência do racismo e afirmar que a escravidão foi benéfica ao Brasil. A nomeação foi retomada após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu o recurso da Advocacia Geral da União (AGU).