Neste domingo (7), logo ao amanhecer, será avaliada a condição da maré para serem retomadas as buscas com mergulhadores. A Marinha disponibilizou mais três profissionais especializados em buscas dentro da água para atuarem junto aos sete que já trabalham pelo Corpo de Bombeiros.

Uma lancha hidrográfica com equipamento de sonar de varredura lateral da Marinha está à caminho do local para fazer a verificação dos destroços da ponte e identificar, inclusive, a existência de veículos dentro do rio.

Para o comandante do Corpo de Bombeiros, Hayman de Souza, a maré alta no momento do acidente pode ter contribuído para que a balsa conseguisse atingir o pilar. “Com a maré baixa, isso dificilmente aconteceria”, destacou.

Investigações

Oito pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil neste sábado (6) no inquérito que apura as investigações sobre o caso. Quatro depoimentos são de tripulantes da balsa, incluindo auxiliares e o piloto da embarcação. Outras três pessoas ouvidas são vigilantes de uma obra que estava realizando reparos na estrutura da ponte.

O conteúdo dos depoimentos não foi divulgado pela Polícia Civil, ninguém foi preso e não há mais oitivas agendadas.

A polícia afirma que espera os laudos para apurar as causas da colisão. O inquérito tem até 30 dais para ser encerrado, mas pode ser prorrogado por mais 30 dias, caso os investigadores solicitem.

Ualame Machado, Secretário de Estado de Segurança Pública do Pará, diz que as investigações devem apurar tanto os fatos quanto a possibilidade de riscos de danos ambientais.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) abriu inquérito para apurar o caso e a Capitania dos Portos também afirma que o proprietário da balsa que causou o acidente deve responder inquérito, pois, além de problemas com a documentação da embarcação, também possuía multa pendentes e não deveria estar navegando. G1