Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

Com a substituição do ministro da Saúde Eduardo Pazuello, bastante criticado por sua gestão da pasta durante a pandemia e pela omissão que ocasionou a morte de pacientes por falta de oxigênio no Amazonas, pelo médico Marcelo Queiroga, uma mudança na condução do Ministério é esperada, mesmo que vista com ceticismo por alguns como o governador Rui Costa (PT). Em coletiva nesta terça-feira (16), o petista afirmou que a troca no ministério não será responsável por ‘milagres’ ou mudanças de postura do governo federal. “Não acredito. Tenho muita fé em Deus e ele é capaz de operar muitos milagres, mas este não parece que vai ser operado. Não adianta trocar o ministro se o presidente continuar na orientação errada”, afirmou. De acordo com Rui, Bolsonaro nomeou alguém que possa continuar recebendo ordens e que não haverá ‘autonomia’ para o novo titular da pasta. “Nenhum dos ministros teve autonomia. Então, não adianta trocar se quem está conduzindo parece orientado na direção errada. Na direção de sempre negar a ciência e as ações que todos os países do mundo fazem para conter o vírus”, criticou. O cardiologista Marcelo Queiroga deve ter sua nomeação publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 17. O novo ministro é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e já afirmou que irá “executar a política definida pelo governo” durante sua gestão. (A Tarde)