O cantor Belo concedeu uma entrevista ao Metrópoles, divulgada nesta terça-feira (23), falando sobre sua prisão após realizar um show no Rio de Janeiro, apesar da pandemia da Covid-19. O cantor foi indiciado por crime de epidemia, invasão de prédio público e associação ao tráfico. No momento em que foi detido, Belo estava sendo entrevistado por Rodrigo Faro na residência do apresentador da Record. “Passou um filme na minha cabeça, me senti muito envergonhado com a família do Rodrigo, com os filhos dele, a minha esposa vendo, porque eu não sei o que estava fazendo, o que eu tinha feito”, relembrou.

Questionado se tinha conhecimento que o prédio utilizado para o show era do governo, Belo se isenta. “Eu tenho um escritório que cuida da logística do show, muitas das vezes eu não sei nem onde vou me apresentar. Dentro desse escritório a minha função é a arte, chegar no palco e fazer show. Meu trabalho é só cantar. Essa questão do local é com o escritório”, reforçou.

“Se eu fiz aglomeração, eu peço desculpas. Graças a Deus eu tenho uma esposa que trabalha bastante na rede social, que ajuda muito na renda familiar, então, deu para dar uma segurada na pandemia, mas estamos no limite. Quando a gente sai para os shows é porque a gente precisa. A minha vida é cantar, agora cantar é crime? Se cantar agora é crime, minha vida acabou”, salientou. O artista não conseguiu ficar até o final da entrevista. (Bahia Notícias)