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Desde 2019, o Hospital Santa Izabel (HSI) realiza cirurgias robóticas, procedimentos menos invasivos que contam com auxílio de robôs. Nesses cinco anos, mais de 2.500 pacientes foram beneficiados com essas intervenções. A partir desta quinta-feira (13), a capacidade do hospital para cirurgias como essa devem dobrar. Isso porque foi inaugurado hoje o novo Centro Cirúrgico, com mais uma plataforma robótica. Com essa adição, o HSI se torna o primeiro do Norte e Nordeste a atuar com dois equipamentos do tipo.

“O robô é uma tecnologia que ajuda o cirurgião a fazer uma cirurgia melhor. Eu consigo ver melhor, com mais detalhes, mais zoom, visão 3D. Tem um mecanismo de segurança, por exemplo, que tira o tremor do cirurgião e suaviza o movimento. Se eu for fazer um movimento brusco, ele não deixa e trava. Eu consigo entregar uma cirurgia melhor para o meu paciente, menos lesão, porque consigo ver os vasos passarem direitinho”, explica o cirurgião Jorge Matheus Campos, Responsável pelo Programa Cirurgia Robótica do HSI.

O novo espaço abriga oito salas cirúrgicas, Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) e estar médico – a área dedicada ao descanso dos profissionais em plantão. Segundo José Antônio Rodrigues, provedor da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, responsável pelo Hospital Santa Izabel, a meta do HSI é fazer até 100 cirurgias robotizadas com as duas plataformas.

“Nós somos líderes no estado, tanto como estreantes da atividade como na quantidade realizada. Cada equipamento terá duas salas conjugadas, o que permite uma ampliação de oferta de serviços extremamente significativa e vem atender uma demanda crescente da sociedade”, diz.

Ele destaca que todas as salas novas têm serviço de vídeo, que possibilita videomonitoramento e acompanhamento dos pacientes, além de permitir a gravação para reprodução dos procedimentos em congressos e seminários.

Uma das salas com robôs é equipada para ensino, com dois consoles para controle do equipamento. Isso permite que um médico que ainda está aprendendo faça a cirurgia através de um console e o professor fique no outro para interferir e corrigir, caso seja preciso. Correio da Bahia