Foto: GOVBA

Diante dos arranjos políticos que incluem a participação do União Brasil no governo Lula (PT), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) não descarta eventuais “sacrifícios” na Bahia para acomodar um projeto nacional. “Eu ajudarei o presidente Lula mesmo se houver algum tipo de sacrifício aqui na Bahia, porque a nossa política maior, às vezes, acaba ditando o que é que nós temos que fazer. Eu compreendo isso muito bem, espero que o Lula continue fazendo isso”, disse o chefe do Executivo baiano.

A especulação em torno de uma aliança nacional entre União e PT se dá após recente entrevista do ministro do Turismo, Celso Sabino, na qual ele apontou a possibilidade de seu partido apoiar a candidatura à reeleição de Lula em 2026. “E eu espero que o Lula conduza essa unidade nacional porque a gente precisa disso. Nós estamos reconstruindo o país”, pontuou Jerônimo, que também minimizou a aproximação de parlamentares de oposição, inclusive do União Brasil, que no estado tem como principal força ACM Neto, adversário histórico do PT.

“A presença de deputados de partidos da oposição no meu palanque eu vejo com naturalidade. Isso em momento algum está sendo condicionado ao deputado ‘A’, ‘B’, ou ‘C’, a uma vez subindo ali, ter que votar em mim”, disse o petista. “Eu tô entregando hoje emendas aqui, senão a metade, próximo dela, é de deputados da oposição. É obrigação minha”, emendou. Ao naturalizar os arranjos políticos, Jerônimo Rodrigues destacou o olhar pragmático de sua gestão reafirmou a confiança na articulação do presidente Lula. “Enquanto aqui na Bahia a gente sabe onde é que a gente pisa, a gente conhece quem são os políticos que militam conosco e aqueles que fazem oposição, o Lula caberá conduzir de lá e nós de cá saberemos o que fazer o que que é limite da gente”, concluiu. Bahia.Ba