Foto: Jefferson Peixoto/Secom

Um em cada quatro adultos que tiveram ou consideraram que tiveram covid-19 na Bahia, o que equivale a 785 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade, permaneceu com sintomas 30 dias após o início da doença. Os dados são do módulo sobre covid da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) anual, referentes ao primeiro trimestre de 2023.

A proporção é um pouco maior que a do Brasil como um todo, de 24,7%. Entretanto, é apenas a 14ª entre os 26 estados e o Distrito Federal. Quem lidera o ranking é o Acre, com 35,6% dos adultos apresentando sintomas persistentes.

No primeiro trimestre de 2023, 94,5% da população baiana de cinco anos ou mais, o que equivale a 13,251 milhões de pessoas, tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a covid. A proporção estadual superou a do Brasil como um todo, em que 93,9% (188,297 milhões de pessoas de cinco anos ou mais) das pessoas foram imunizadas.

A proporção de mulheres que havia tomado ao menos uma dose da vacina contra a doença (95,5%) foi superior à de homens (93,4%), sendo, respectivamente, 95,5% e 93,4% do total na Bahia. Também cresceu com a idade, indo de 77,4% entre as crianças de cinco a 11 anos, para 94,9% na faixa de 12 a 17 anos, subindo para 96,5% das pessoas de 18 a 59 anos e chegando a 97,9% entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade com ao menos uma dose do imunizante – esta última, a quarta maior proporção entre os estados.

Nesse período, a Bahia teve o sexto maior número absoluto de pessoas diagnosticadas com covid, mas a quinta menor proporção. Apenas 17,6% da população está nessa categoria.

Até março de 2023, 44,7% das pessoas de cinco anos de idade ou mais ainda não haviam tomado todas as doses recomendadas da vacina no estado, ou seja, 5,924 milhões estavam com o esquema vacinal incompleto.

A proporção de pessoas que não havia tomado todas as doses recomendadas nos três primeiros meses do ano passado era maior na área rural (48,3%) do que urbana (43,3%) na Bahia. Também era mais alta entre homens (46,7%) do que mulheres (42,9%) e entre adultos (45,1% das pessoas de 18 anos ou mais) do que entre crianças e adolescentes (42,8% das pessoas de cinco a 17 anos).

Entre os motivos mais citados por quem ainda não tomou todas as doses da vacina, “esquecimento ou falta de tempo” foi o mais citado (29,2%) no Brasil como um todo, seguido por “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (25,5%). Não há essa informação a nível estadual.

No Nordeste, o motivo mais citado para não ter tomado todas as doses também foi esquecimento ou falta de tempo” (25,4%). Em segundo lugar ficou “está aguardando ou não completou o intervalo para tomar a próxima dose” (24,4%); em terceiro, “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (19,8%). Correio da Bahia