Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Candidata a presidente pelo MDB, a senadora Simone Tebet afirmou nesta quinta-feira (25) que se não exisitisse o teto de gastos “o orçamento secreto não seria só de R$ 19 bilhões, seria muito mais que isso”. A declaração foi dada em sabatina de O Globo, CBN e Valor Econômico. O limite para as despesas foi criado na gestão de Michel Temer (2016-18), do mesmo partido que Simone Tebet.

Para a presidenciável, o teto, “mesmo ele sendo completamente furado”, precisa ser mantido e aprimorado por ser “a única âncora fiscal que sobrou”. “Precisa ser melhorada, pode ser aprimorada, sim, mas é a âncora que nós temos”, frisou.

Tebet defende alguma flexibilização, retirando da regra, por exemplo, os investimentos em Ciência e Tecnologia. “Mas, com uma reforma tributária aprovada nos seis primeiros meses, a gente já consegue garantir esse crescimento do Brasil”, completou.

Transparência

Tebet é crítica à emenda de relator, na qual é identificado o órgão orçamentário, mas não o parlamentar que a requereu, possibilitando que um deputado destine dinheiro para sua base de forma oculta em troca de apoio ao governo. Por essa motivação a emenda é chamada de orçamento secreto.

“A gente exige que todos os ministros de Estado garantam transparência e coloquem no portal da transparência de onde veio o dinheiro, para onde está indo, para quê, e quem é que solicitou. Da mesma forma, precisamos dar transparência ao cartão corporativo”, concluiu. Fonte: site Metrópoles