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A farmacêutica brasileira União Química, que planeja produzir a vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V, anunciou nesta última terça-feira (23), que espera superar os obstáculos regulatórios com a Anvisa em alguns dias e obter a autorização para fabricar e vender o imunizante no Brasil. A informação é do portal Money Times. De acordo com a matéria, a empresa, o Instituto Gamaleya de Moscou e a Anvisa se reuniram por cinco horas para discutir o tema.

Na ocasião, a Agência afirmou que ainda faltam informações para aprovar a vacina. “A Anvisa ainda exige alguns esclarecimentos de Moscou do teste de Fase 3. Esperamos satisfazer em dois ou três dias”, disse o presidente e proprietário da empresa, Fernando Marques, à agência Reuters.

A reportagem lembra que a União Química apresentou a solicitação de autorização de uso emergencial há mais de dois meses. Diante da demora, Marques reclamou que “interesses políticos” haviam atrasado o processo de aprovação para a vacina que está sendo utilizada na Rússia e em outros 40 países.

Marques disse que a empresa ainda espera iniciar a produção da vacina em abril em sua fábrica em Brasília, mas uma remessa oferecida por Moscou de 10 milhões de doses foi perdida. A Sputnik V é uma das apostas da Bahia. O estado fechou um acordo para aquisição de 9 milhões de doses e espera receber o primeiro lote já em abril. A utilização, no entanto, dependerá da aprovação da Anvisa.