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As aulas semipresenciais da rede estadual de ensino foram retomadas nesta quarta-feira (1º), com baixa adesão de alunos, segundo informações da Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB). De acordo com Rui Oliveira, presidente da APLB, diretores da entidade estão indos nas escolas, durante a manhã, para fazer um balanço da presença dos alunos.

“Eu estou visitando as escolas. Estou indo agora para o Manoel Devoto, no Rio Vermelho, passei cedo no Severino Vieira, em Nazaré, e havia pouca gente; passei no Central e tinha pouca gente. Eu estou vendo professor nas salas, mas aluno que é bom… Mas é normal. Na rede municipal, que voltou com as as aulas presenciais dia 23, também tem poucos alunos, não tem mais que 40% de alunos frequentando. Acho que os pais tomaram a decisão de não levar os filhos”, falou.

Ainda segundo Rui Oliveira, a entidade monitora também a situação no interior do estado e, segundo ele, também foi constatada baixa adesão de alunos nesta primeira manhã após retomada das aulas presenciais.

Negociação para volta às aulas

Após uma série de negociações, A APLB confirmou na sexta-feira (27) a retomada das aulas semipresenciais na rede estadual de ensino. A decisão foi tomada em uma reunião com o Governo do Estado.

As aulas semipresenciais da rede estadual, oficialmente, iriam começar no dia 26 de julho para os estudantes do ensino médio, mas os professores não aderiram à retomada, alegando imunização incompleta contra a Covid-19.

No dia 13 de agosto, Rui Oliveira disse que 97% da categoria já tinha decidido pela retomada das aulas semipresenciais na rede estadual de ensino, em setembro. No entanto, uma contra proposta seria levada para o Governo da Bahia.

Impasse entre as partes

No dia 16 de junho, a APLB informou que 95,6% dos professores decidiram pelo retorno apenas após a imunização completa dos funcionários da Educação. A categoria afirmou que a pesquisa realizada pela entidade ouviu quase 17 mil profissionais. No dia 14 de julho, o presidente da APLB já tinha afirmado que a categoria não iria retornar às salas de aula neste mês.

Porém, o governador Rui Costa afirmou que os servidores que não cumprirem a carga horária definida será penalizado com a não remuneração, como qualquer trabalhador que falte ao posto de trabalho. De acordo com o governo, apesar da baixa adesão, não há previsão para cancelamento das aulas semipresenciais. G1