EC Bahia

Em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, o Bahia enfrenta o Athletico-PR hoje, às 20h30, na Arena da Baixada, pelo segundo jogo das oitavas de final. O Esquadrão tem a missão de quebrar tabus significativos para garantir a classificação.

Como perdeu por 2×1 na Fonte Nova, o tricolor precisa reverter a situação no campo do adversário. Se vencer por dois ou mais gols de diferença, avança de forma direta. Se o triunfo for por um gol, a decisão será nos pênaltis.

Eis o desafio: na Copa do Brasil, o Bahia nunca conseguiu reverter a desvantagem após perder o primeiro jogo em casa. Nas quatro vezes em que mudou o cenário após derrota, o clube fez a segunda partida como mandante.

Além disso, o time baiano nunca eliminou o Athletico-PR em competições de mata-mata. Fora o revés nas quartas de final da Copa Sul-Americana, em 2018, o tricolor caiu diante do Furacão nas oitavas de final da Copa do Brasil em 1992 e 2011.

Os torcedores podem se apegar ao fato de que, das três vitórias que o time conseguiu na Arena da Baixada, duas foram por placares que garantem a classificação hoje. Em 2011, o Bahia bateu o Athletico por 2×0, pela Série A. No ano passado, a dose foi repetida. Raí e Gilberto deram o triunfo.

Por sinal, a partida de hoje se apresenta como uma espécie de filme para os tricolores. Em 2018, o Bahia chegou a Curitiba em situação semelhante, mas pela Sul-Americana. O Esquadrão precisava vencer para se classificar à semifinal depois de ter sido derrotado por 1×0 em casa.

O gol de Douglas Grolli garantiu a vitória tricolor no tempo normal, porém nos pênaltis o Athletico foi melhor e avançou. Agora, o Bahia quer levar para dentro de campo a mesma determinação, mas com um final diferente.

“Sabemos a dificuldade que vai ser, a qualidade do outro lado. Mas pelo primeiro jogo a gente saiu muito confiante, não deveríamos ter perdido. Foi um jogo de igual para igual, o Athletico nos respeitou bastante, sabendo da nossa qualidade. Foi um jogo decidido no detalhe e agora não vai ser diferente”, analisa o goleiro Danilo Fernandes.

Desfalques

Curiosamente, Enderson Moreira era o técnico do Bahia em 2018 e agora vai ter a chance de dar o troco – a derrota no jogo de ida foi sob comando de Guto Ferreira. O treinador vai fazer mudanças na equipe. Logo de cara, ele não pode contar com o zagueiro Didi, o volante Emerson Santos e o atacante Rildo, que já defenderam outros times na competição. Rezende, lesionado, é outro fora.

Para a vaga do atacante, o mais cotado é Raí. Ele volta após cumprir suspensão no empate em 0x0 com o Vila Nova, pela Série B. Matheus Davó e Vitor Jacaré correm por fora. No meio, os volantes serão Patrick e Miqueias.

No Athletico, a preocupação do técnico Felipão está na bola aérea. Foi pelo alto que o rubro-negro sofreu os dois gols na derrota por 2×1 para o Goiás, pela Série A, sábado. O lateral Orejuela e o atacante Vitor Roque, que jogaram a Copa do Brasil por outros times, também estão fora. Vale lembrar que quem passar de fase vai embolsar R$ 3,9 milhões como premiação.

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