O estado da Bahia possui 1.198 testes para a Covid-19 que perderão a validade em 21 de dezembro deste ano. Entretanto, todos eles, que são exames são do tipo RT-PCR, serão utilizados, conforme informações do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), gerido pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Ainda segundo o Lacen, na Bahia não há testes para vencer em janeiro.

O estado fez pedido dos kits em outubro, e todo quantitativo solicitado foi entregue com a validade até 21 de dezembro. O teste RT-PCR é o de maior precisão para o diagnóstico da Covid-19. A análise é feita com base em amostras da região do nariz e da garganta, e indica o vírus ativo, ou seja, a infecção ainda em andamento.

A aproximação da data de validade foi assunto polêmico esta semana no país, após informação de que o Ministério da Saúde armazena, em São Paulo, um estoque com 6,86 milhões de testes para a Covid-19 que podem perder validade até janeiro de 2021. “Nosso volume é grande. O que nós recebemos já foi solicitado por conta dos meses de novembro e dezembro e vamos utilizar todos”, explicou a diretora-geral do Lacen, Arabela Leal.

Aplicação dos testes e dados da Covid-19

Segundo o Lacen, no estado, não há falta de insumos para aplicar esses testes. Arabela Leal explica ainda que o laboratório conseguirá usar todos esses testes antes do fim da validade, porque houve ampliação de pessoal na unidade. “As unidades do Lacen no Brasil não são iguais. Aqui [na Bahia] tivemos incremento e contratação de pessoas. Nós avançamos, aumentamos bastante o número de procedimentos realizados. Para isso houve um incremento muito grande na unidade”, disse.
No início de abril, um mês após o início da pandemia na Bahia, o Lacen tinha capacidade de realizar 500 exames ao dia. No mesmo mês, o laboratório inaugurou em Salvador uma nova ala nova com capacidade para realizar mil testes diários para Covid-19. Com o passar dos meses, a capacidade aumentou gradativamente e, atualmente, são realizados 4 mil testes diários, segundo informações da Sesab. Ainda de acordo com o órgão, o número atende perfeitamente à demanda atual. G1