EC Bahia

Envolvido na montagem do elenco para a temporada 2022, o Bahia também não definiu quem ou quais pessoas estarão à frente do departamento de futebol do clube. As mudanças acontecem após a diretoria tricolor decidir pelas saídas do executivo de futebol Lucas Drubsky e do gerente Júnior Chávare com o rebaixamento para a Série B.

Na noite da última segunda-feira, em reunião com o Conselho Deliberativo, o presidente Guilherme Bellintani disse que entre quatro e cinco candidatos foram entrevistados para o departamento de futebol, mas não houve consenso para escolha dos novos profissionais.

– Temos pressa para isso. Estamos desde o dia seguinte ao último jogo trabalhando e conversando com pessoas, mas ainda não conseguimos cravar a ou as pessoas que vão compor esse departamento por absoluta falta de convicção em relação à diferença entre as pessoas com quem a gente conversou e o que a gente está buscando. Nós não temos convicção ainda que essas pessoas com quem a gente conversou vão se adequar e vão conseguir entregar o que a gente está buscando – disse.

– Eu não vou falar aqui o que nós vamos fazer na diretoria de futebol no dia 1º. A gente já fez quatro ou cinco entrevistas com candidatos a gestores dessa área e não escolhemos ainda. Porque nós estamos fazendo com a calma necessária para fazer a escolha correta – completa.

Bellintani também avaliou o trabalho dos últimos responsáveis pelo departamento de futebol do Bahia. Sobre Drubsky, o presidente tricolor avaliou como um profissional preparado, porém, nos momentos de maior desafio, “se mostrou uma pessoa ainda inexperiente”.

— Precisava de uma pessoa mais ligada ao mercado e outra mais dedicada a formação de elenco. Queriam um mais experiente e um mais jovem. Lucas era a conexão com o mercado e Chávare identificador de talentos do mercado brasileiro.

– Lucas, a gente entende que ele também vinha com o perfil que a gente gosta, de se adaptar e se moldar à cultura do clube, mas de certa forma precisou ainda de uma experiência maior que ele não teve nos momentos mais críticos. Nos momentos de maior desafio nosso, ele se mostrou uma pessoa ainda inexperiente, apesar de muito preparado, para enfrentar as dificuldades muito duras que a gente teve em 2021. Por isso, a lacuna de Lucas foi uma inexperiência maior do que a gente precisava naquele momento. Esse é o nosso entendimento sobre a origem da escolha e o que não deu certo.

Embora sem diretor de futebol, o Bahia já se movimentou no mercado e anunciou as contratações dos laterais Luiz Henrique e Djalma Silva. O clube também fechou a renovação com o técnico Guto Ferreira. Globoesporte