divulgação

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) informou que vai disponibilizar os documentos do processo que envolve o nome do deputado Binho Galinha (Patriota), encaminhado pelo Ministério Público estadual (MP-BA), para membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, reinstalado nesta quarta-feira (17).

Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, é apontado como chefe de uma milícia responsável por lavagem de dinheiro e outros crimes em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador. Ele não está preso por ser detentor do foro de prerrogativa de função, conhecido popularmente como foro privilegiado.

De acordo com a Alba, a Comissão de Ética é instalada todo início de ano legislativo, porém, há 14 meses, a Casa não contava com a atuação do grupo, que pode, ao ser provocado, avaliar qualquer queixa interna ou externa envolvendo seus pares em possível quebra de decoro.

As análises resultam em pareceres, que vão da não aceitação da denúncia até a cassação de mandatos, passando por advertências ou suspensões temporárias. Fora os casos de arquivamento, todas as decisões do Conselho de Ética passam obrigatoriamente pelo Plenário.

Até esta quarta-feira, não existe denúncia formal contra o deputado Binho Galinha dentro da Casa, porém, há expectativa de que o Conselho analise a situação do deputado a partir do envio dos documentos do MP.

O Conselho de Ética reinstalado nesta quarta é formado pelos deputados Alex da Piatã (PSD), Antonio Henrique Jr. (PP), Euclides Fernandes (PT), Marcelino Galo (PT), Vitor Bonfim (PV), Sandro Régis (UB), Samuel Junior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB).

Já os suplentes são Ângelo Coronel Filho (PSD), Fabíola Mansur (PSB), Nelson Leal (PP), Marcinho Oliveira (UB), Raimundinho da JR (PL), Robinho (UB), Emerson Penalva (PDT) e Kátia Oliveira (UB). G1