Devotos e admiradores de Irmã Dulce vão poder celebrar a primeira santa nascida no Brasil em uma missa festiva na Arena Fonte Nova, em Salvador, no dia 20 de outubro. A canonização da freira será no dia 13 de outubro, a menos de três meses.

Alguns artistas vão participar da cerimônia, como a cantora Margareth Menezes, que se apresentará na cerimônia de canonização no Vaticano, e os cantores Saulo, Tuca Fernandes e Waldonis.

A expectativa da organização 55 mil fiéis, a capacidade máxima da Arena Fonte Nova. A previsão é de que o evento comece às 16h, mas os portões devem abrir 3h antes. A missa será celebrada por um núncio apostólico, que é o representante do Papa Francisco no Brasil.

Canonização

A canonização de Irmã Dulce será a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas da santificação de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa) e do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte).
Três graças alcançadas por devotos, após orações a Irmã Dulce, estavam sendo analisadas pelo Vaticano, com vista no processo de canonização da religiosa. Esses três casos foram enviados ao Vaticano pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em 2014, após análise de profissionais da própria instituição.
O primeiro milagre foi reconhecido em outubro de 2010, quando Irmã Dulce foi beatificada. Depois disso, iniciou-se o processo para buscar a canonização, quando a pessoa passa a ser considerada santa pela Igreja Católica.

O Vaticano tem quatro exigências quanto à veracidade da graça, até ser considerada milagre: ser preternatural (a ciência não consegue explicar), instantâneo (acontecer imediatamente após a oração), duradouro e perfeito.

Frei Galvão, conhecido pelas pílulas milagrosas que, segundo a fé católica, têm poder de cura e que nasceu em 1739, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, foi o primeiro santo nascido no Brasil a ser canonizado, em 11 de maio de 2007, pelo então Papa Bento XVI. G1