Reprodução/SEI

As vendas do comércio varejista baiano caíram 0,8% em março, em relação a fevereiro deste ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A informação foi divulgada nesta última sexta-feira (7).

Apesar da queda, fevereiro registrou uma diminuição mais acentuada. De acordo com a Sei, em fevereiro, as vendas na Bahia diminuíram 7,2%, quando houve a necessidade de adoção de medidas mais restritivas, como toque de recolher e suspensão das atividades não essenciais para conter o avanço da Covid-19.

Já em relação ao primeiro trimestre deste ano, a taxa de vendas do varejo na Bahia teve queda de 2,9%. Ainda de acordo com o levantamento, o resultado registrado para o comércio varejista baiano em relação a março de 2020 indica que apesar da taxa negativa, houve uma amenização na queda. A Sei não informou a taxa registrada em março do ano passado.

O estudo cita também dados sobre geração de empregos. De acordo com os dados do Ministério da Economia, as Estatísticas Mensais do Emprego Formal divulgadas no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e sistematizadas pela SEI revelam que, em março, a Bahia liderou a geração de emprego no Nordeste com a criação de 9.820 postos de trabalho com carteira assinada.

De acordo com o levantamento, em março de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de março de 2020, revelam que quatro dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo.

Setores

O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (30,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,8%) e combustíveis e lubrificantes (1,5%).

Nos demais segmentos, as variações foram negativas, são eles: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-10,4%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-22,4%), Tecidos, vestuário e calçados (-33,4%), e livros, jornais, revistas e papelaria (-42,1%).

No que diz respeito aos subgrupos, verificou-se que registaram variações positivas as vendas de eletrodomésticos, e móveis com taxas de 33,6%, e 23,6%, respectivamente. Enquanto hipermercados e supermercados registraram variação negativa de 7,2%.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção apresentou expansão de 8,5% nas vendas, em relação a março de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 7,0%. G1