Foto: Matheus Landim/GOVBA

A Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP) publicou nota oficial cobrando providências do Governo da Bahia sobre o funcionamento do Planserv, plano de saúde que atende o funcionalismo no Estado. “Chegou ao conhecimento da CNSP, recentemente, que os servidores têm enfrentado grandes problemas para conseguir atendimento de urgência e emergência, pois cinco hospitais foram simplesmente descadastrados do sistema, deixando-os com apenas dois hospitais disponíveis na capital”, diz a publicação no perfil oficial da entidade no Instagram.

A CNSP argumenta que, apesar de ter subsídio parcial do governo do Estado, o Planserv é majoritariamente mantido pelos próprios servidores, com desconto em folha. “Não podemos aceitar que os servidores baianos sejam tratados dessa maneira pelo Estado! Saúde de qualidade é item essencial, e os colegas baianos estão pagando por algo que não recebem. Apelamos ao Governo do Estado da Bahia que tome as providências cabíveis, em caráter de urgência, para garantir que seus servidores tenham acesso a um atendimento de saúde digno e de qualidade”, completa a nota da Confederação.

OUTRO LADO

Alvo recorrente de críticas, o Planserv recebeu do governo do Estado uma injeção milionária na última semana. Um decreto assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) abriu um crédito suplementar de R$ 26 milhões para reforçar o financiamento do plano, segundo consta no Diário Oficial do Estado da última sexta (5).

No ano passado, o governador já havia elevado em 0,5% a contribuição que cabe ao Executivo. A participação saiu de 2% deixado pelo ex-governador Rui Costa para 2,5% a partir do primeiro ano do governo Jerônimo. Esta semana, o Planserv anunciou a assinatura de contrato para implantação de serviço exclusivo para os servidores públicos e seus dependentes em um novo hospital no bairro de Brotas.

De acordo com o secretário da Administração, Edelvino Goés, o hospital entrará em operação até 20 de junho e terá 78 leitos de emergência adulto, salas cirúrgicas, leitos de UTI [unidade de terapia intensiva], exames de diagnóstico de imagem, leitos de internamento pediátrico, entre outros equipamentos. A expectativa é que na primeira quinzena de dezembro o hospital dobre sua capacidade e chegue à atuação plena com 150 leitos. Política Livre