Foto: Aline Lopes/ G1

A confiança da força de trabalho no Brasil aumentou impulsionada por mais otimismo em relação à segurança no emprego, perspectivas financeiras e progressão na carreira. O Índice de Confiança do Trabalhador no Brasil, divulgado pela rede social profissional LinkedIn, registrou aumento de 5,89% em julho em relação a junho, mês de seu lançamento.

Na segunda análise, realizada entre 29 de junho e 26 de julho, o índice de confiança registrou 54 pontos num intervalo de -100 a +100, contra 51 em junho. A consulta foi feita com os profissionais cadastrados na plataforma. No aspecto do emprego, o índice subiu de 55 para 59 pontos. Na renda, de 43 para 47 pontos. Na carreira, de 54 para 57 pontos.

Segundo a pesquisa, essa alta pode ser reflexo da retomada das atividades econômicas em vários estados brasileiros, gerando melhora na avaliação sobre o presente e futuro próximo. Na segmentação por setor econômico, a indústria lidera o caminho da confiança, enquanto profissionais de mídia e comunicação são os menos confiantes:

Índice de confiança por setores — Foto: Divulgação

Funcionários da indústria estão mais confiantes em suas perspectivas de trabalho nos aspectos de segurança no trabalho, perspectivas financeiras e progressão na carreira. Trabalhadores da educação, software e assistência médica estão entre os mais confiantes em relação à segurança no trabalho, mas menos confiantes em suas perspectivas financeiras.

Os gestores seniores são mais otimistas que os colaboradores que não lideram equipes em suas perspectivas de trabalho a longo prazo (finanças e carreira):

Confiança do trabalhador para o futuro é maior entre os gestores — Foto: Divulgação

Retorno ao trabalho presencial

Em relação ao retorno ao trabalho presencial, funcionários da indústria de software e mídia preferem ficar longe do local de trabalho por enquanto, enquanto profissionais da construção, manufatura e varejo estão ansiosos para retornar. Na educação, há um consenso de retorno quando for permitido – porém, o sentimento é de pressão por fazê-lo.

Retorno ao trabalho presencial por setor econômico — Foto: Economia/G1

Na primeira quinzena de junho, os entrevistados que se sentiam obrigados a voltar ao trabalho disseram estar preocupados com a higienização do local e ao acesso a equipamentos de proteção. Uma fatia de 57% dos respondentes afirmaram que temiam a exposição a outras pessoas que não levam a sério as diretrizes e precauções de segurança. G1