© Divulgação/Prefeitura de Goiânia

A fome diminuiu no Brasil. Em cinco anos, mais de 1,6 milhão pessoas saíram dessa condição, mas o país ainda tem milhões de famílias que enfrentam, todos os dias, o desafio de colocar comida no prato.

A fome e a preocupação com o que comer diminuíram em relação à ultima pesquisa. Em 2018, eram 84 milhões de pessoas – ou seja, agora são 20 milhões de pessoas a menos. Isso representa uma redução de 36% para 27% dos domicílios.

A tendência de queda se repete na chamada insegurança grave, ou seja, nos lares em que até as crianças são atingidas e a fome condiciona a vida dos moradores.

O almoço ficou pronto. Na casa onde não cabe uma mesa, a mãe e as filhas improvisam um canto pra comer. Parece um detalhe para lembrar que as famílias chefiadas por mulheres sofrem mais: são quase quase 60% dos lares que têm insegurança alimentar. Os domicílios chefiados por homens são 40%.

As histórias se parecem, mas o contraste é grande entre as regiões do Brasil. Nos casos de insegurança grave, o Sul, o Sudeste e o Centro-oeste também têm números expressivos, mas estão abaixo da média nacional. A situação se agrava no Nordeste e, principalmente, na região Norte.

Os números de 2023 ainda são maiores que os de 2013, mas especialistas afirmam que os resultados divulgados nesta quinta-feira (25) não são um resultado isolado, e sim, refletem a retomada de políticas públicas específicas de combate à fome. G1