O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve julgar no dia 11 de dezembro a situação dos procedimentos disciplinares que foram abertos contra o ex-juiz Sergio Moro, futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Antigo responsável pelos processos da Lava Jato na 13ª Vara Criminal de Curitiba, Moro foi exonerado do cargo de juiz federal no dia 19 de novembro.

 

Agora, Gabriela Hardt é a juíza substituta da Vara e está à frente dos processos da Lava Jato. Ela ficará no cargo até 30 de abril de 2019. A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva questionou atos de Moro em relação a decisões, como a envolvendo o habeas corpus concedido pelo desembargador Rogerio Favreto para o petista, em 8 julho.

 

Como juiz plantonista, Favreto mandou soltar Lula, mas em seguida, Moro se manifestou contra a decisão. Segundo o ex-juiz da Lava Jato, o plantonista não tinha competência para conceder liberdade. Em novembro, o corregedor de Justiça, Humberto Martins, instaurou pedido de providências para que Moro esclarecesse questionamentos feitos ao conselho sobre sua suposta atividade político-partidária enquanto exercia a magistratura.

 

Na sessão, os conselheiros devem decidir se os procedimentos serão arquivados diante do pedido de demissão feito por Moro para assumir o ministério da Justiça. Além dos questionamentos, no dia 16 de novembro, o PT (Partido dos Trabalhadores) pediu ao CNJ para que a exoneração de Moro fosse anulada. (com informações da Agência Brasil)