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As defesas do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do irmão dele, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, apresentam na tarde desta terça-feira (24), os argumentos para tentar evitar uma condenação de ambos no processo do bunker com R$ 51 milhões de reais. O julgamento acontece na 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e, até o momento, apenas as partes se manifestaram.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) mantém a denúncia e a acusação que indica a origem ilícita dos recursos encontrados em malas e caixas em um apartamento em Salvador. Além dos irmãos Vieira Lima, respondem ao mesmo processo o empresário Luiz Fernando Machado e o ex-assessor deles, Job Brandão.

Para Alcides Martins, “ninguém em sã consciência, guardaria em caixas e malas, sem vigilância, cofre ou qualquer cuidado, R$ 51 milhões, se os tivesse obtido por efetivo trabalho honesto”. “Tudo poderia ser furtado, roubado, extraviado”, pontuou.

Geddel foi preso no dia da deflagração da Operação Tesouro Perdido, em 8 de setembro de 2017. Já Lúcio, por exercer mandato de deputado federal, tinha prerrogativa de foro, razão pela qual o processo continuou em tramitação no STF. Bahia Notícias