Foto: Carlos Gandra/CLDF

O deputado distrital Daniel Donizet (MDB-DF) é acusado de assédio sexual, rachadinha e omissão de socorro a uma garota de programa, que diz ter sido espancada por seu assessor. Ex-funcionárias do parlamentar procuraram a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para relatar os casos de assédio. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. Em nota, Donizet nega as acusações e diz refutar crimes e violência contra as mulheres. Duas ex-servidoras que registraram as acusações na polícia e no Ministério Público falaram à Folha. Uma delas, Fabrícia Morais, afirma que sofreu ameaça do deputado por não ter aceitado fazer sexo com ele. “Ele me disse: ‘Fabrícia, aqui é igual o big brother. Só fica quem dá’”, afirmou. A ex-funcionária diz que foi exonerada por não ter cedido às investidas. Outra mulher, que trabalhou no gabinete do deputado e preferiu não se identificar, afirma que também foi abordada pelo parlamentar em uma confraternização e que teve relação sexual com ele. No entanto, ela diz ter se sentido forçada a ceder por se tratar de seu chefe. Ambas dizem que tiveram que passar por tratamento psicológico para superar traumas da época. Bahia.Ba