Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou na segunda-feira (25) o desfecho do caso Marielle e classificou como um “marco” na repressão ao crime organizado. A declaração de Pacheco foi dada em meio às comemorações de aniversário de 200 anos do Senado Federal.

“É um sentimento de real esperança e expectativa de que a verdade real sobre esse caso possa aparecer e aqueles que sejam responsáveis diretos, indiretos, intelectuais ou não (…) que venha essa verdade à tona e os responsáveis sejam submetidos a julgamento , afirmou Pacheco. Pacheco também falou sobre o anseio da sociedade e das autoridades em elucidar o crime — registrado em março de 2018.

“Talvez, isso seja um marco muito importante na história da repressão à criminalidade organizada do Brasil e à repressão a esses ataques antidemocráticos, porque esse assassinato foi também uma violação não só à vida da vereadora e do motorista, mas uma violação ao Estado Democrático de Direito do Brasil”, completou o presidente do Senado.

Pacheco não quis comentar sobre a participação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) no caso, mas afirmou que “é lamentável” o envolvimento de parlamentares em crimes. “É evidente que toda a situação que envolve o parlamentar e que o faz protagonista de algo parecido com isso é algo, evidentemente, que nós lamentamos e esperamos que a questão seja esclarecida. Com culpa ou inocência, isso cabe ao processo dizer, é muito importante que a verdade real venha à tona”, afirmou Pacheco. G1