Uma ação da Vigilância Sanitária do Estado impediu a distribuição de medicamentos controlados para a população em uma igreja de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia. A fiscalização aconteceu na segunda-feira (13), na Igreja Batista Memorial, que fica no bairro Urbis. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o local não tinha farmacêutico e nem alvará sanitário.

O Ministério Público (MP-BA) também foi acionado para avaliar a iniciativa e adotar as medidas cabíveis.​ O órgão de saúde ressaltou que um dos grandes perigos, atualmente, são as fake news sobre remédios milagrosos que estariam curando ou prevenindo contra a Covid-19. Três dessas substâncias são mais recorrentes nas conversas sobre o assunto: cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina.

No entanto, não há estudos que comprovem a eficácia desses medicamentos no tratamento de pacientes com Covid-19. De acordo com a Sesab, o Instituto Couto Maia, sendo um dos principais hospitais na Bahia no atendimento a pacientes graves com diagnóstico de Covid-19, tem protocolo clínico disponível no site da unidade e não usa cloroquina, hidroxicloroquina ou ivermectina no tratamento.

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, ressaltou que não existe comprovação científica da eficácia desses medicamentos no combate a Covid-19 e podem fazer mal à saúde. Ele pontuou, ainda, que essas medicações são controladas e só devem ser liberadas com receita. G1