Acostumado a transitar entre políticos no Brasil, o presidente do Conselho de Administração da Organização Odebrecht, Emílio Odebrecht, não enxerga futuro em Jair Bolsonaro. De acordo com a coluna de Lauro Jardim,  o empresário que auxiliou o Ministério Público Federal (MPF) na delação da construtora baiana tem dito que o general Hamilton Mourão se tornará o presidente da República em menos de dois anos.

 

Para isso, o então presidente eleito precisa ser deposto ou renunciar o cargo. Em entrevista a Globo News durante as eleições, Mourão declarou que existe possibilidade dos militares arquitetarem o que ele chamou de “autogolpe” no Brasil, caso o lugar de Bolsonaro fosse ameaçado. Na época, Bolsonaro criticou o seu vice em relação a hipótese de um “autogolpe” do presidente.

 

Jair Bolsonaro disse que “desautorizou” Mourão em dois momentos e reconheceu que ainda faltava ao seu vice “um pouco de tato com a política”. “Nesses dois momentos, ele foi infeliz, deu uma canelada”, criticou o capitão do Exército Brasileiro. “Jamais posso admitir uma nova constituinte”, afirmou. “Algumas propostas pontuais podemos admitir sim, como a redução da maioridade penal”, exemplificou no início de outubro durante as eleições.