A campeã do Big Brother Brasil 2020, Thelma Assis, deu sua opinião sobre o crime do anestesista Giovanni Quintella, preso na madrugada desta segunda-feira (11), após estuprar uma gestante em trabalho de parto.

A milionária, que também é médica anestesista, comentou durante sua participação no programa Encontro, da Globo, na manhã desta terça-feira (12), que a notícia deixou toda a comunidade médica abalada e reforçou que desde 2005, existe a Lei do Acompanhante.

“Uma gestante no momento que mais precisa se sentir protegida. Importante essa atitude das enfermeiras. Quando estamos no hospital, a gente forma uma equipe multidisciplinar e é responsabilidade dessa equipe e do anestesista prestar o cuidado para o paciente no período que antecede o parto, durante o parto e no pós-parto”, iniciou.

Ela reforçou que a atitude do suspeito não condiz com o código de ética da profissão e torceu para que ele perca o CRM. “O que aconteceu foi uma atrocidade. Esse criminoso não é médico. Ser médico é ser empático, ter sensibilidade, solidariedade. Ele é portador de um CRM, que espero que ele perca”, disse.

Thelma Assis explica sobre sedação em gestantes

Ainda no programa, Thelma explicou o motivo de não ser tão comum que as gestantes sejam sedadas. Segundo a médica, há uma preocupação nas vias aéreas das pacientes e, por isso, “não é rotina sedar paciente gestante até por uma proteção da via aérea. Além de manter acordada para ter aquele momento sublime do parto, também tem um motivo técnico, ele comentou uma imprudência”.

Por fim, a ex-BBB acrescentou que as gestantes podem, sim, ter um acompanhante durante o procedimento médico. “Desde 2005 é conhecido com a Lei do Acompanhante. É um acompanhante que a pessoa tem direito tanto antes do porta, quanto durante e no pós”, finalizou.