Divulgação/Coelba

Mais de oito mil pessoas foram prejudicadas por furto de cabos na Bahia, de janeiro a abril deste ano, segundo informações da Neoenergia Coelba. Nestes quatro primeiros meses a distribuidora registrou 321 ocorrências originadas pelo furto dos seus ativos no estado. Para inibir a prática, a Coelba vem adotando medidas em conjunto com os órgãos de segurança e instalando tecnologias no sistema de distribuição de energia.

Além da falta de energia gerada pelo furto de cabos, a prática requer que técnicos da distribuidora – que poderiam estar realizando ações de melhoria na rede elétrica ou atendendo outras demandas, precisem se deslocar para resolver a ocorrência.

Para reparar os danos provocados pela prática ilegal, cerca de mil profissionais da distribuidora precisaram atuar nas ocorrências. Ou seja, além dos clientes afetados diretamente pelo furto de cabos, outros milhares de consumidores são prejudicados indiretamente. Equipamentos que compõem a rede elétrica também são furtados, prejudicando tecnologias que são implantadas no sistema de distribuição de energia.

Para tentar inibir a prática, a distribuidora vem instalando inibidores de acesso, que é um material metálico visando impedir que pessoas não autorizadas acessem a rede elétrica, além de substituir as caixas da rede subterrânea por materiais chumbados com solda e concreto, para dificultar a conclusão da ação.

Adicionalmente, Neoenergia Coelba vem mapeando e compartilhando com as autoridades os lugares com reincidência da prática, com integração 24h na Central de Segurança da Secretaria de Segurança Pública, participação nos Comitês de Combate ao Furto de Cabos e Equipamentos, com o Ministério Público, e da Operação Metallis, iniciativa de um Grupo de Trabalho criado pela SSP-BA com a colaboração de outras instituições, para inibir a prática no estado. A Tarde