A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) esteve na 2° Delegacia da Polícia Civil, na Asa Norte, em Brasília, nesta segunda-feira (26), para prestar depoimento sobre um incidente ocorrido em seu apartamento funcional. Segundo a parlamentar, esta é a terceira vez que ela depõe sobre o caso.
A deputada afirma que, na madrugada de 18 de julho, acordou com marcas de sangue no chão do apartamento onde mora, na capital, mas não lembra do que ocorreu. Ela percebeu que estava com dois dentes quebrados e um corte no queixo. Um hospital de Brasília constatou que Joice também teve cinco fraturas no rosto e na costela.
Ao sair da delegacia, a parlamentar disse que “formalizou” um boletim de ocorrência sobre o caso na Polícia Civil, e que entregou um “objeto” encontrado no sofá de casa, neste domingo (25). No entanto, não disse que objeto foi esse.
“É um objeto que não é de nenhum de nós [que frequenta a casa]. Um dos agentes [da Depol] recolheu. Não tocou no objeto com a digital dele. Tomou todo cuidado de recolher já no saquinho plástico e foi entregue aqui à polícia”, disse a deputada.
Joice Hasselmann não deu detalhes sobre o objeto, mas negou que fosse cortante e também disse que não era a carteira de cigarros, a qual se referiu anteriormente como algo estranho à casa e que foi encontrado no apartamento. A deputada afirma acreditar que alguém invadiu o apartamento. “Sinceramente acho que é alguém que me odeia muito, por algum motivo, e quis me dar um belo de um susto”, diz a deputada.
“Eu já sofri muitas ameaças verbais, ameaças de estupro. Houve uma época que eu recebia mais de 60 e-mails por dia, me ameaçando de estupro, estupro dos meus filhos e não foi suficiente. Talvez tenha sido um recado mais duro do tipo: somos capazes de ir além. Mas o recado foi entendido, compreendido e não vou fazer o que eles querem. Eu não vou me acovardar e pronto”, afirmou. G1