A Justiça decidiu manter a prisão do homem que confessou ter matado a facadas o médico Aloísio Vieira, 29 anos, em Montanha, no Norte do estado. O Ministério Público do Espírito Santo requereu a conversão da prisão em flagrante para preventiva com o intuito de “garantir a ordem pública”.
A conversão da prisão do suspeito Carlos Magno Santos Santana foi decidida na manhã desta terça-feira (28), durante audiência de custódia realizada em Colatina, no Noroeste do estado. Enquanto a prisão temporária tem um prazo de 5 dias, podendo haver prorrogação por mais 5, a prisão preventiva não possui um prazo definido por lei.
Segundo decisão da juíza Walméa Elyze Carvalho Pepe de Moraes, disponível no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, o homem “não manifestou nenhum arrependimento” e confessou que “após arganar, ceifou a vítima com uma faca”.
O médico foi esganado e esfaqueado dentro do próprio apartamento no centro de Montanha na entre a noite do dia 25 de março e madrugada de domingo (26), após um encontro marcado pela internet com Carlos Magno.
Horas depois o crime, o principal suspeito de ter matado o médico foi preso em um bar de Conceição da Barra. Ele confessou o assassinato e, segundo a polícia, estava “indiferente”. Carlos Magno usou as redes sociais e ainda ostentou com o carro da vítima, que foi levado para Conceição da Barra. G1
