A Justiça do Rio de Janeiro rejeitou a liminar da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL) para tentar suspender a investigação contra o ex-assessor dele Fabrício Queiroz. De acordo com o jornal Folha, o senador justificou que seu sigilo bancário foi quebrado sem autorização judicial.

O desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da 3ª Câmara Criminal, negou o pedido, citando que não houve fornecimento de dados sigilosos. Queiroz é investigado após ter sido verificada uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão, na sua conta bancária, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Em nota, o senador criticou o vazamento da decisão.

“Mais uma vez alguns membros do Ministério Público do Rio vazam, ilegalmente, informações sigilosas, reforçando a urgência de que sejam julgadas minhas representações contra Eduardo Gussem, chefe do MP/RJ, e Cláucio Cardoso, procurador responsável pelo meu caso, para apurar os crimes de vazamento de informação sigilosa e de improbidade administrativa”, afirma o senador. Ele também prometeu recorrer a todas as instâncias para suspender a investigação.