Agência Senado

Líder do governo no Senado, o senador Jaques Wagner (PT) admitiu a dificuldade em contemplar os partidos aliados, inclusive aqueles que ficaram sem ministério, no segundo escalão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele admitiu que não será possível atender o pleito de todos.

Como já havia revelado este Política Livre, o PV havia pedido o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas o ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), escolheu para o posto Fernanda Pacobahyba, secretária estadual da Fazenda do Ceará.

“Esse xadrez do começo é complicado, porque todo mundo pede. Não que não mereça, mas o problema é caber. A engenharia não é fácil”, declarou Wagner ao jornal Valor desta sexta-feira (06).

O senador baiano reuniu-se nesta quinta-feira (05) com Lula e os articuladores políticos do governo para tratar do segundo escalão. Logo em seguida, Wagner almoçou com representantes do PV, Avante e Patriota, legendas que ficaram sem espaço no primeiro escalão. Juntos, os três partidos somam 17 deputados federais e estão negociando em grupo.

As siglas teriam pedido dez cargos no governo, além de formalizar a demanda para que o PT apoie o deputado federal André Janones (Avante-MG) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara este ano, vaga que também é disputada por PL e União Brasil, além dos petistas.

Também participaram dos encontros o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR). Política Livre