Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (11), ao lançar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que não vai deixar uma “austeridade fiscal quase obsessiva” interromper projetos previstos pelo governo.

“Assumimos o compromisso moral neste novo PAC de retomar a construção de milhares de obras, não deixar mais que a falta de gestão ou a austeridade fiscal quase obsessiva interrompam pela metade os anseios mais justos da nossa população”, afirmou.

A declaração foi na cerimônia de lançamento do programa, no Rio de Janeiro. Lula classificou o anúncio do novo PAC como o “início” de seu terceiro mandato no Palácio do Planalto. A iniciativa deve investir R$ 1,68 trilhão nos próximos anos.

“Hoje começa o meu governo. Até agora, o que nós fizemos foi reparar aquilo que tinha desandado”, disse. “Ministro vai ter que parar de ter ideia. Ministro vai ter que trabalhar muito para que a gente possa executar esse PAC”, continuou.

Lula também afirmou que novos projetos podem ser incluídos no programa. “Se tiver novos projetos e alguém tiver disposto a ajudar, esse R$ 1,7 trilhão pode crescer para R$ 2 trilhões ou mais. Se o Haddad abrir um pouco a mão, pode ter um pouco mais de dinheiro para a gente fazer mais coisas neste país.”

A cerimônia contou com a presença de 20 governadores e diversos ministros do governo. No evento, Lula criticou vaias do público ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), seus adversários políticos, e defendeu a civilidade. G1