Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que hoje venceria as eleições presidenciais em primeiro turno, pretende fechar sua chapa presidencial até fevereiro de 2022 e também quer quebrar resistências internas, dentro do próprio Partido dos Trabalhadores, ao nome do ex-governador Geraldo Alckmin, com quem se encontrará no próximo domingo, em jantar do Grupo Prerrogativas.

“Em conversas recentes com lideranças petistas do Senado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) externou que a possível aliança com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) em 2022 ‘seria muito importante’ para a governabilidade diante de uma eventual vitória eleitoral”, escrevem os jornalistas João Valadares e Cristiane Agostine, em reportagem publicada pelo Valor.

“Lula quer resolver tudo até fevereiro. Na conversa, disse que, para além da questão eleitoral, a presença de Alckmin é muito importante para um futuro governo do ponto de vista da governabilidade”, declarou um senador petista. Outro parlamentar do PT, relatam os repórteres, diz que a resistência ao nome do tucano é absolutamente normal, mas que, na hora que Lula decidir, todos vão apoiar. “E ele quer. Aconteceu a mesma coisa em 2002 quando a gente fez aliança com PL, com o José Alencar”, relembra o petista sobre o vice de Lula nos dois mandatos.