As recentes manifestações políticas feitas por Neymar têm desagradado a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com uma apuração do site F5, da Folha de S. Paulo, o apoio ativo do atacante ao presidente Jair Bolsonaro (PL) foi considerada uma “afronta pública” à instituição, que havia recomendado que os jogadores adotassem uma posição neutra com a proximidade da Copa do Mundo.

Desde o fim de setembro, Neymar passou a utilizar a sua influência nas redes sociais para apoiar a campanha de Bolsonaro à reeleição. O jogador fez desde publicações de vídeos cantando e dançando músicas relacionadas à propaganda política a participação em live com o candidato. Nesta, Neymar teria prometido fazer o número 22 com os dedos no momento em que fizesse o primeiro gol na Copa. A ação é, no entanto, proibida pela Fifa.

Segundo o site, a CBF acredita que faltou bom senso ao jogador, já que suas declarações podem atiçar a rejeição e a hostilidade de parte da torcida. As falas do atleta de 30 anos ainda foram consideradas pouco inteligentes e imaturas. Por isso, o técnico Tite e o coordenador Juninho Paulista analisam a melhor forma de mostrar a Neymar que a fase “menino Ney” já deveria ter passado. Metro1