Foto: Roberto Viana

O secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Maurício Barbosa defendeu uma investigação transparente por parte das autoridades responsáveis em apurar a morte do miliciano Adriano de Nóbrega, para dar fim à tese de que a ação foi premeditada e se tratava de “queima de arquivos”.

“A gente, inclusive, tem pedido as autoridades que tem o dever de fazer essa investigação, que seja o mais transparente possível […] até para acabar definitivamente com essa teoria de que foi algo premeditado, de queima de arquivos, isso a gente tem a maior tranquilidade de mostrar o proceder das nossas tropas”, disse o secretário com exclusividade ao BNews, na tarde desta quinta-feira, durante anúncio das atrações do Governo para o Carnaval. 

Maurício reforçou que o objetivo é apurar as ações de Adriano, “antes, durante e principalmente depois” da chegada do miliciano, suspeito de comandar o “Escritório do Crime”, grupo paramilitar formado por assassinos de aluguel que atua no Rio de Janeiro, à Bahia. 

Por enquanto, sabe-se que o ex-PM esteve na Costa do Sauípe, município de Mata de São João, e Esplanada, onde foi encontrado e morto em confronto com a polícia, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) investiga crimes de lavagem de dinheiro que ele pode ter cometido durante o tempo foragido, e ligação com equipes que participavam de vaquejadas na Bahia e em Sergipe.

As provas recolhidas serão entregues à Policia Civil e ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que já investiga delitos cometidos pelo “Capitão Adriano” no estado. BNews