Ao contrário da previsão do governador Rui Costa (PT) de que pepistas deixariam o partido com a eventual chegada do presidente Jair Bolsonaro, o vice-governador João Leão garantiu na quarta-feira (28), que permaneceria no PP. No entanto, Leão fez questão de deixar claro que continuaria convivendo com os seus companheiros, os quais chamou de “tripé da política”, citando, além de Rui, os senadores Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT).

“Se vier Bolsonaro, eu vou continuar convivendo com os meus companheiros, com os deputados do meu partido, todos juntos, com os meus amigos Otto Alencar, Jaques Wagner e Rui Costa. O tripé da política e do progresso da Bahia. Vamos juntos”, disse. À reportagem, Leão classificou a filiação de Bolsonaro ainda como uma “conjectura”. “Eu só assino a coisa na hora que a coisa realmente acontecer”, contou.

Na semana passada, Bolsonaro afirmou que o Partido Progressistas passou a ser uma possibilidade de filiação para uma provável disputa das eleições presidenciais de 2022. Por outro lado, esta probabilidade tem gerado desconfianças em lideranças da agremiação, que temem que o chefe do Executivo queira chegar “sentando na janela”. (Política Livre)