Dos 28 ministros do governo de Michel Temer, 14 são investigados pela Comissão de Ética Pública da Presidência. De acordo com levantamento da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, os processos foram instaurados ao longo de um ano e oito meses de governo e ainda estão sendo conduzidos pelos conselheiros.

 

A maior parte dos ministros é implicada em apenas duas denúncias. Uma delas foi feita pelo PT, que acusa titulares das pastas de receberem os cargos após darem votos favoráveis ao impeachment de Dilma. Já a outra investiga denúncia de que pré-candidatos usaram agendas oficiais para privilegiar suas bases eleitorais nos Estados.

 

Principais articuladores do núcleo duro do Planalto, Moreira Franco (Secretaria da Presidência), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) são alvos de denúncias. E, mesmo após saírem dos cargos, outros dez ex-ministros de Dilma e Temer permanecem alvos do colegiado. Entre eles, estão Paulo Bernardo (Comunicação), Ronaldo Nogueira (Trabalho), Marcos Pereira (Indústria) e Geddel Vieira Lima (Governo).