O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), reconheceu, em entrevista ao site Poder360, que o presidente Michel Temer (MDB) utilizou recursos da pasta como “moeda de troca” com congressistas.

 

O pepista disse que, por deliberação de Temer, reservou R$ 500 milhões do ministério em 2017 para emendas de parlamentares ao Orçamento. A liberação do dinheiro não era obrigatória.

 

Perguntado se esse tipo de medida pode ser encarada como “moeda de troca” com o Legislativo, Barros declarou: “Podem. São liberalidades do governo. Foi uma decisão do presidente autorizar. É inerente a quem governa”.

No ano passado, o Congresso barrou o andamento de denúncias contra o presidente por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, além de aprovar propostas do Executivo, como a reforma trabalhista.Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil