reprodução

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) deu, na quarta-feira (10), o prazo de cinco dias para que a Rede Carrefour apresente imagens das câmeras de segurança do mercado Big Bompreço de São Cristóvão, em Salvador, onde um casal negro foi agredido há uma semana.

O órgão abriu processo para apurar se houve crime de racismo no caso. A investigação ficará a cargo da 1ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos. O MP-BA deu o mesmo tempo limite para que o Carrefour preste esclarecimentos e a qualificação completa de funcionários envolvidos.

O caso também é investigado pela Polícia Civil, cujas informações colhidas devem ser também encaminhadas ao MP-BA. O inquérito policial foi iniciado a partir de denúncia da própria Rede Carrefour, na última sexta-feira (5).

A defesa do casal agredido informou que, na quinta-feira (11), também vai buscar a delegacia para registrar o caso. Segundo o advogado, os dois foram agredidos por sete seguranças e têm recebido ameaças de morte.

A Rede Carrefour, no entanto, nega que as agressões tenham sido competidas por funcionários da empresa, incluindo terceirizados, e diz que, apesar disso, toda a equipe de segurança foi demitida.

Na segunda-feira (8), o vice-presidente de transformação em operação da Rede Carrefour, Marcelo Tardim, disse que as agressões não foram cometidas por funcionários da empresa, incluindo terceirizados. Apesar disso, a equipe de segurança foi demitida e o contrato com a prestadora de serviço foi rescindido. G1