A Defesa Civil de Minas Gerais informou, no início da noite desta sexta-feira (1º), que subiu para 115 o número de mortos após a tragédia provocada rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Também há 248 pessoas desaparecidas.

No dia em que o desastre completa uma semana, a operação entrou numa nova fase. Os trabalhos não têm data para acabar, segundo autoridades de Minas Gerais.

“Não excluímos a possibilidade de sobreviventes até que a gente encontre todos os corpos. Mas essa possibilidade matemática é muito pequena”, afirmou o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara.

Já o chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, coronel Erlon Dias do Nascimento, disse que não há previsão para encerrar a operação de resgate.

A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, se rompeu na sexta-feira (25). O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. Entre as vítimas, estão pessoas que moravam no entorno e funcionários da mineradora. A vegetação e rios foram atingidos.

Desde sábado (26), não são achados sobreviventes. Para os bombeiros, é muito pequena a possibilidade de achar alguém vivo em meio ao mar de lama.

Já o prefeito de Brumadinho, Avimar Barcelos, disse em entrevista nesta sexta: “Neste momento estamos mais preocupados em resgatar vidas, e depois resgatar corpos”. O trabalho de buscas deve ser retomado às 4h deste sábado (2). G1 Foto: Reprodução / EBC / Washington Alves / Direitos Reservados