Candidato à reeleição ao Senado, Otto Alencar recebeu R$ 3.9 milhões da Direção Nacional do PSD para a campanha deste ano. O valor representa quase 73% do limite legal de gastos estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é cerca de pouco mais de R$ 5.3 milhões. Os valores estão descritos no “Divulga Cand” do TSE, para a divulgação de candidaturas e contas eleitorais dos candidatos.

No comparativo com os demais concorrentes à única vaga ao Senado pela Bahia, Otto tem, por exemplo, o triplo do valor rcebido pela candidata do PL, Doutora Raissa Soares, que declarou ter recebido o repasse da Direção Nacional do Partido Liberal no valor de R$1 milhão.

O candidato Cacá Leão (PP) ainda não declarou nenhuma doação para a sua campanha. Procurada pelo BNews, a assessoria do deputado federal afirmou “ainda não saber o valor que será repassado pelo partido”.

Candidata do PSol, Tâmara Azevedo* recebeu R$451.886,48 via fundo especial de financiamento para a campanha. Mesma via de arrecadação de Marcelo Barreto (PMN), que terá R$300 mil para investir em sua campanha. Os candidatos Cícero Araújo (PCO) não declarou repasses de suas respectivas siglas ao TSE ainda.

A quantia recebida por Otto é, também, superior aos valores já recebidos pelos principais candidatos ao Governo da Bahia. ACM Neto, por exemplo, recebeu da Direção Nacional do União Brasil R$ 3.5 milhões, enquanto Jerônimo Rodrigues recebeu o repasse de R$ 1.750 milhões do PT. Já João Roma ainda não declarou os valores recebidos pelo PL. Vale ressaltar que o limite legal de gastos para as candidaturas ao Governo do Estado é de R$ 17.788.806,16.

Otto Alencar lidera com vantagem a corrida pelo Senado na Bahia, como mostra a última pesquisa Data Folha encomendada pela Rádio Metrópole, divulgada na quart-feira (24). O psdista lidera as intenções de votos com 32%, seguido por Cacá Leão com 10% e Raíssa Soares com 7%. BNews