Ao menos 1.068 municípios do país estão preocupados com o estoque limitado de oxigênio e alertam para o risco de desabastecimento nos próximos dias. Levantamento do jornal Folha de S.Paulo aponta que os gestores temem que a continuação do aumento da curva de casos de covid-19 criará entraves junto a fornecedores. O balanço do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) alerta que o total de municípios com dificuldades pode ser ainda maior, pois não foram todas as cidades que responderam ao questionário. O principal problema apontado pelos gestores é a dependência de cilindros de oxigênio, modelo visto como de maior dificuldade de fornecimento, e apontado por 87% dos municípios como principal estrutura de armazenamento. Parte dos estados e o Ministério da Saúde adotaram medidas emergenciais e distribuíram cilindros extras, o que amenizou a situação. Porém, o secretário-executivo do Conasems, Mauro Junqueira, alerta que o problema é nacional e a situação pode agravar. “Como o número de pacientes ainda cresce, há risco”, disse à Folha.