Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (10) que o Supremo Tribunal Federal arquive um procedimento que foi aberto para apurar o pedido de indiciamento do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), feito pela CPI da Covid no Senado.

Relator do caso no Supremo, o ministro Nunes Marques determinou em março que a PGR se manifestasse sobre a manutenção do pedido de indiciamento do líder do governo.

Segundo Nunes Marques, o indiciamento “é ato muito sério” e, para ter regularidade, é preciso que seja formalizado a partir de elementos concretos.

Entenda

A CPI pediu o indiciamento de Barros por suspeita de irregularidades nas tratativas para compra de vacina contra a Covid. A CPI imputou ao deputado a suposta prática de advocacia administrativa, que é um crime que ocorre quando um funcionário público usa o cargo para defender interesses privados.

Esse caso envolvia tratativas para aquisição do imunizante Convidecia, que era fabricado pela empresa CanSino, intermediada pela Belcher Farmacêutica. A CPI apontou relações pessoais entre Barros e representantes das empresas. Bahia.ba