Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A Prefeitura de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 quilômetros de Salvador, decretou, neste sábado (25), situação de emergência por causa das fortes chuvas que têm caído desde quinta-feira (23). Até o momento não há registro de desabrigados, mas a água invadiu muitas casas em diferentes bairros.

No cruzamento das ruas Angra dos Reis e São Roque, no bairro da Rocinha, um morador usou um colchão inflável para sair de casa [Veja o vídeo acima]. Apesar de terem sido construídas em pontos mais altos da calçada, as moradias foram inundadas.

A feirinha da Estação Nova, no bairro de mesmo nome, também ficou alagada. Feirantes tiveram prejuízos, pois perderam parte das mercadorias. Outro ponto que também teve problema foi a rua Petronílio Pinto, no bairro Baraúnas.

A informação do decreto consta em edição extra do Diário Oficial Eletrônico do município, que é o segundo maior da Bahia. Conforme o poder público, foi criado um Comitê de Crise para dar agilidade nas demandas.

A primeira decisão foi a distribuição de cestas básicas para as famílias afetadas pela chuva, direcionadas pela Defesa Civil, e as providências para criação de abrigos, que podem receber possíveis desalojados.

Entre a noite de sexta-feira (24) e a manhã desde sábado choveu cerca de 50 milímetros em Feira de Santana, volume considerado alto. A Defesa Civil do município está de plantão 24 horas e pode ser acionada através do telefone 156.

Em casos de alagamentos e outros desastres, a população pode solicitar ajuda através dos números 193 (Corpo de Bombeiros), 156 (Defesa Civil) e 192 do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu).

A previsão é de que o município tenha mais chuva no domingo (26), com trovoadas. Na segunda (27)e na terça (28), o céu permanece carregado de nuvens, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O sol deve voltar a brilhar na quarta (29).

A prefeitura informou também que técnicos da Superintendência de Operações e Manutenções (SOMA) fizeram vistorias na zona rural e identificaram que em alguns pontos a mobilidade foi comprometida, principalmente nos distritos de Bonfim de Feira e Jaguara.

“Nas barragens de Jaguara e Mendonça há um volume de água superior à condição normal, restringindo muito a mobilidade dessas comunidades e limitando as condições de acesso. Com a permanência da chuva, a gente não tem conseguido fazer o serviço de cascalhamento e patrolamento, mas logo que o tempo permita, vamos começar a trabalhar nessas áreas”, afirma João Vianey, superintendente de Operações e Manutenção. G1