Antes prevista para ser entregue nesta quarta-feira (15), a proposta sobre a implementação do juiz das garantias teve prazo adiado. Isso porque o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, estendeu o prazo de funcionamento do grupo de trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o blog Painel, da Folha de S. Paulo, essa decisão será complementada por outro ato do presidente. A figura do juiz das garantias foi aprovada em meio ao pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro. Mas ele se opôs à medida, que foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e é alvo de questionamentos. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou nesta última segunda-feira (13) ter recebido 99 sugestões para a implementação do juiz de garantias. As propostas foram apresentadas por meio de uma consulta pública na internet, aberta no dia 30 de dezembro e encerrada na última sexta-feira (10). O balanço contabiliza todas as contribuições do período. No balanço parcial, o CNJ já havia informado ter recebido 70 sugestões.