O procurador regional eleitoral do Rio de Janeiro, Sidney Madruga, tentou encerrar uma investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) sem realizar nenhuma diligência.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o procedimento tinha como objetivo apurar suposta falsidade ideológica eleitoral praticada pelo filho do presidente da República ao declarar seus bens à Justiça Eleitoral.

O arquivamento pedido pelo procurador foi vetado pela 2ª Câmara Criminal de Revisão do Ministério Público Federal (MPF), que determinou uma avaliação mais rigorosa do caso. Na ocasião, a Procuradoria Regional Eleitoral do estado afirmou que Madruga entendeu que não havia crime eleitoral “com base na jurisprudência consolidada há anos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”.

Um mês após receber a denúncia-crime, o procurador considerou não haver suspeita de crime e enviou o caso para a área criminal do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. A investigação sobre o patrimônio de Flávio segue na área criminal do Ministério Público Federal.

O senador também é citado no procedimento que apura a movimentação financeira atípica de seu ex-assessor Fabrício Queiroz na Assembleia Legislativa do estado, quando Flávio era deputado estadual. Este caso está sob responsabilidade do Ministério Público do Rio de Janeiro. Foto: Agência Senado