Prometido para ser inaugurado em maio deste ano e receber pacientes com a Covid-19 em meio à pandemia, o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, só deve iniciar atendimentos no mês de fevereiro de 2021. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), informou ontem (7) que a unidade está pronta, mas a abertura depende de um processo de licitação para eleger a empresa para gerir a unidade, que vai funcionar em um regime de Parceria Público Privada (PPP).

O petista fez a declaração durante a entrega da reforma e ampliação do Hospital Dilton Bispo Santana, em Dias Ávila. Conforme interlocutores da gestão, a licitação deve ocorrer em dezembro, e assunção em fevereiro.

No mês de março, quando a Bahia registrou os primeiros casos da Covid-19, o governo reconheceu a possibilidade de antecipar a inauguração do Hospital Metropolitano para auxiliar no aumento da demanda de leitos hospitalares em razão da crise sanitária causada pelo novo coronavírus.

Na época, a unidade tinha 97% do projeto executado e estava prevista para ser inaugurada no mês de junho. A informação era de que as obras civis estavam concluídas, mas equipamentos considerados essenciais para o funcionamento da unidade hospitalar ainda precisavam ser entregues por fornecedores.

A antecipação não ocorreu. Assim como a previsão inicial de inauguração não foi efetivada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). A promessa era de que, quando concluído, o Hospital Metropolitano ofertaria 191 leitos clínicos dedicados ao coronavírus.

Em abril, o governo da Bahia divulgou a informação, através de matéria publicada no portal da Sesab, de que a previsão de inauguração era em maio. Na ocasião, a expectativa era de que, com a ativação da unidade de saúde, Lauro de Freitas se tornasse o segundo município com mais leitos, totalizando 301 vagas, sendo 91 UTIs. Feira de Santana seria o terceiro com o maior número de leitos para coronavírus.

A Bahia atingiu o ponto mais crítico da pandemia no mês de julho, quando as taxas de ocupação de leitos Covid-19 atingiram os maiores índices. Em relação às Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), destinados aos casos mais graves da doença, a ocupação chegou aos 81%. Entre os leitos clínicos o índice mais alto foi de 66%. (Bahia Notícias)